segunda-feira, julho 12

E deu Espanha na Copa do Mundo


foto - Reuters

Na primeira Copa do Mundo na África, tivemos uma final inédita e um campeão inédito. Foi bom para o futebol essa final entre Holanda e Espanha, que jogaram para frente e que têm jogadores técnicos, atributos que o Brasil sempre apresentou, antes que o pragmatismo e os volantes marcadores e brucutus tomassem conta de nosso esporte nacional. Costumo dizer que vivemos uma eterna contradição: preferimos ser Saldanhas ou Yustrichs? Desde os anos 60 eu tenho clara minha posição: sou Saldanha e não abro. Então, viva Iniesta, craque da Espanha, Sneijder, craque da Holanda, Müller, revelação da jovem Alemanha, e Forlán, craque da Copa do Mundo e um dos responsáveis pelo ressurgimento da gloriosa Celeste Olímpica. E um grande abraço no exagerado e fora-de-série Maradona, craque da bola, e agora também craque da vida, por ter saído do fundo do poço para comandar um time ao qual só falta uma boa defesa para alcançar grandes triunfos.

Nenhum comentário:

Arquivo do blog